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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Humaitá, AM

Humaitá, AM


Não é um aquífero, que é uma reserva de água sem movimentação. Nós percebemos movimentação de água, ainda que lenta, pelos sedimentos. (Valiya Mannathal Hamza)

Não conseguimos nenhum tipo de apoio em Humaitá além do prestado pela valorosa Polícia Militar do Estado do Amazonas. Tentamos, em vão, conseguir com os camaradas de infantaria, pernoite gratuito no Hotel de Trânsito da Guarnição, contatamos os irmãos da maçonaria local que da mesma forma não nos estenderam a mão. Não achamos a Professora Doutoranda Elisabeth Tavares Pimentel. Elizabeth é geofísica, coordenadora do curso de Ciências: Matemática e Física do Instituto de Educação, Agricultura e Meio Ambiente da UFAM de Humaitá, AM. Sua tese, sobre o Rio Hamza, apresentada no 12° Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro, orientada pelo Doutor Valiya Mannathal Hamza, aponta para a existência de um rio subterrâneo correndo sob o Rio Amazonas, desde os Andes até o Oceano Atlântico, a uma profundidade que pode chegar aos 4 mil metros.

Teria sido um encontro bastante interessante, mas infelizmente, após as diligências realizadas, gentilmente, pelo Tenente Daniel S. Melo da Polícia Militar descobriu-se que ela se encontrava na cidade do Rio de Janeiro e que sua residência, em Humaitá, fora assaltada. A diligência que tinha como objetivo agendar uma entrevista com a pesquisadora evoluiu para uma ocorrência policial. Não desistimos, porém, e deixamos com o Tenente Daniel S. Melo nosso contato caso ela venha a nos conceder uma entrevista virtual.

Novamente minha rota se entrelaça com a do amigo José Holanda, de Itacoatiara, AM. No Porto do Caçote, ancorado no Flutuante Vovó Abigail, se encontrava sua lancha “Rosa Holanda” e sua simpática tripulação, Comandante Elizeu dos Santos Gonçalves, Marinheiro Fluvial de Convés (MFC) e o maquinista Khryslley Márcio Fonseca de Souza, Marinheiro Fluvial de Máquinas (MFM). Márcio mostrou a mangueira que deixara vazar aproximadamente 600 litros de combustível na viagem de Santarém (20.12) para Humaitá (22.12) em que conduziam Soldados do 8° Batalhão de Engenharia de Construção (8° BEC). Aproveitei a segunda e terça-feira para curar meu resfriado, colocar em dia o material coletado em Porto Velho, conhecer a cidade e adquirir fontes de consulta de escritores locais.

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O Grande Arquiteto do Universo resolveu, através de verdadeiros maçons, me animar um pouco. A falta de apoio, a frustração dos objetivos propostos para esta etapa da viagem e a saúde abalada por um forte resfriado resultado de navegação contínua de quase seis horas debaixo de chuva foram amenizados pelas gentis palavras de um Irmão encaminhadas pelo mano Carlos Afonso Urnau Athanasio.

Tenho recebido as contadas caminhadas do Coronel Hiram Silva Reis. É um braço heróico deste desprezado Brasil de todos nós e que poucos, muito poucos, com artifícios ou por distração ou mesmo por incompetência nossa e esperteza deles, se adonaram desta bendita terra de Santa Cruz. Precisamos de homens valorosos como este Coronel Hiram, para defender cada palmo desta Terra Santa, que nos foi legada, porque este país, no dizer psicográfico de Chico Xavier, será, sem dúvida, o Coração do Mundo, o Berço da Paz e a Pátria do Universo. Que assim seja.




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