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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Desafiando o Rio-Mar: Reflexões em Mamirauá

Desafiando o Rio-Mar: Reflexões em Mamirauá

"Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)


A chuva torrencial nos embala e nos leva à reflexão. Contemplar as imensas ‘ilhas’ de aguapés e capim-memeca descendo o ‘cano’ do Mamiruá provoca uma profunda nostalgia. A saudade dos entes queridos que nos têm apoiado incondicionalmente nessa expedição de brasilidade, de cultura e de hospitalidade amazônica toma conta de nossa mente e nos leva a rememorar a participação de cada um deles nesse projeto de tantos nomes mas que, mais que qualquer outro, deve ser conhecido como ‘Projeto de Amizade’.

O precário suporte de que dispúnhamos no começo desta empreitada pelo Solimões foi compensado, inicialmente, pelo apoio de parentes e amigos e, mais tarde, pelo de colaboradores voluntários que, como nós, comungam dos mesmos e patrióticos ideais. Alguns contribuíram financeiramente, outros com equipamentos ou utensílios para viagem e outros ainda - como a equipe de apoio - publicando nossas imagens, textos e entrevistas, para que os interessados em acompanhar nosso deslocamento pudessem fazê-lo na forma de um diário de bordo.

Fomos cativando e sendo cativados por amigos ao longo de nossa jornada. Amigos que nos acolheram no aconchego de seus lares ou de suas comunidades e nos incentivaram. A cada um deles, sejam comandantes militares ou policiais militares, prefeitos e secretários municipais, caciques, líderes comunitários, presidentes ou administradores rurais, empresários, professores, jornalistas ou simplesmente povos da floresta.

Os dias correm céleres e a saudade da amazônica hospitalidade já começa a nos afetar. Guardaremos eternamente na lembrança a imagem e o carinho de cada um que, de alguma maneira, marcou nossas vidas nessa expedição pelo Rio-Máximo.

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