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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Rio-Mar na 56º Feira do livro

Rio-Mar na 56º Feira do livro


“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)

- Projeto ambicioso

Desde que iniciei, em 2007, o Projeto-Aventura Desafiando o Rio-Mar, eu tinha um ambicioso sonho de considerar uma fase concluída somente depois da edição de um livro relativo a cada uma delas. Projetei, inicialmente, cinco descidas: 1ª Fase - Rio Solimões; 2ª Fase – Rio Negro; 3ª Fase – Rio Amazonas I (Manaus-Santarém); 4ª Fase – Rio Madeira e 5ª Fase – Rio Amazonas II (Santarém-Belém). Estas descidas poderiam ser estendidas a outros rios da bacia amazônica desde que tivéssemos o devido apoio ou convite para isso, a título de exemplo estamos estabelecendo tratativas para viabilizar a descida do Rio Branco por sugestão do General Eliéser Girão Monteiro Filho, Secretário de Segurança Pública do Estado de Roraima.

- Livro “Desafiando o Rio-mar – Descendo o Solimões”

Embora estejamos partindo para a 3ª Fase, em 23 de dezembro deste ano, somente agora estamos considerando concluída a 1ª Fase.  Graças ao apoio da Editora Universitária da PUCRS - EDIPUCRS e do General-de-Exército Luiz Gonzaga Shroeder Lessa, no dia 11 de novembro, às 19h30min, no Pavilhão Central de Autógrafos, Praça da Alfândega, estaremos autografando o livro “Desafiando o Rio-mar – Descendo o Solimões”, na 56º Feira do Livro de Porto Alegre. O livro pode ser encontrado no estande 31 da EDIPUCRS, na Rua da Praia, próximo ao “Rua da Praia Shopping” ou durante a sessão de autógrafos no próprio Pavilhão Central de Autógrafos.

O livro é endereçado aos amantes da aventura, àqueles que gostam de descortinar meandros históricos intrigantes e raramente divulgados, para quem se interessa pelas coisas da natureza amazônica e pelos belos relatos dos naturalistas de outrora, para os românticos enamorados pela poesia regional, para os pesquisadores das raízes antropológicas e estudiosos da geopolítica. Rascunhei e descartei, por diversas vezes, pequenos resumos de minha amazônica jornada, por fim resolvi reproduzir as palavras que constam da capa do livro e que foram escritas pelo meu amigo e mestre Coronel Soriano. Talvez poéticas demais, por vezes superlativas, mas certamente melhores que as minhas. 

- Navegando sonhos
Coronel Manoel Soriano Neto - Historiador Militar

O Coronel Hiram Reis e Silva, brilhante Oficial de Engenharia do Exército, Professor do Colégio Militar de Porto Alegre, é possuidor de muitas e invejáveis titulações civis e militares. Em seu apostolado cívico em prol da Amazônia, contabiliza vários trabalhos escritos, a par de inúmeras palestras proferidas. Entretanto, ele se fará conhecido, historicamente, pela concretização do Projeto-Aventura “Desafiando o Rio-Mar”. E este precioso livro traz a lume o que foi tal aventura, desde o rigoroso treinamento no lago Guaíba, até o hercúleo desafio em arrostar mais de 1.700 quilômetros (!) do rio Solimões e seus afluentes, de Tabatinga a Manaus, em caiaque, e por quase dois meses.

Este fantástico documento é uma verdadeira joia histórica, pois riquíssimo em valiosos ensinamentos. Ao perlustrarmos as suas páginas, somos conduzidos para a fruição de uma empolgante travessia, não em águas procelosas como as singradas a remo pelo autor, mas em um rio sereno, de encantadoras narrativas acerca de aspectos fisiográficos, sociais e humanos, referentes a “brasis ainda sem Brasil”. Tal como Orellana e Pedro Teixeira, no heroico pretérito, o Coronel Hiram, pela epopeia há pouco realizada, acaba de consagrar, galhardamente o seu ilustre nome em nossa historiografia, “ad perpetuam rei memoriam”. Mas a obra não trata apenas da descrição do memorável percurso aquático, eis que relevantes questões históricas (“Pirara”, Reservas Indígenas, etc) são muito bem abordadas no memorial, como um brado de alerta à cobiça de Nações hegemônicas sobre a nossa Amazônia.

Aduza-se, por derradeiro, que as belezas e lições entesouradas neste livro têm, outrossim, o condão de robustecer, de forma superlativa, o sentimento de brasilidade, o apreço à nossa Soberania e a relembrança de nossos avoengos portugueses - “De nada a forte gente se temia” -, mote que se adapta, perfeitamente, à saga tão bem narrada, prenhe de audácia e coragem...

Que o excepcional lavor deste belo historial, de forte conteúdo cívico-patriótico, da fecunda produção literária do bravo e renomado escritor, Coronel Hiram, sirva de luzeiro àqueles que amam, de fato, a Terra em que nasceram, na inspiração do poeta-soldado Luiz Vaz de Camões: “Não me mandas contar estranha História. Mas mandas-me louvar dos meus a glória”.


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